Importância da Arquitetura de Solução no desenvolvimento de Aplicações Digitais de sucesso
As empresas têm buscado cada vez mais soluções tecnológicas, em resposta à crescente necessidade de digitalizar e modernizar seus serviços.
O uso de aplicações digitais para um determinado negócio tem justamente essa finalidade: utilizar a tecnologia e a inovação, por meio de soluções modernas e personalizadas, para atender uma ou mais demandas, sejam elas internas ou externas. Um estudo realizado pelo Gartner aponta que, impulsionadas pelo início do Covid-19, as iniciativas de tecnologia digital servirão como a principal prioridade estratégica do mercado nos próximos dois anos.
Porém, em alguns casos, à medida que a empresa cresce e as tecnologias evoluem, essas mesmas aplicações podem não suportar o volume de dados gerados e ter sua capacidade de evolução reduzida. Elas podem se tornar obsoletas para a nova realidade do negócio.
Por isso, é extremamente importante que essa aplicação seja escalável, permitindo alterações e aprimoramentos sem a necessidade da substituição completa do sistema. E, para garantir que isso seja possível, é preciso dar alguns passos para trás no desenvolvimento, iniciando pela etapa de Arquitetura de Soluções.
Entenda como a Arquitetura de Solução funciona na prática. Confira, a seguir, uma breve explicação sobre o conceito e os principais benefícios que ela pode oferecer para o desenvolvimento de uma aplicação digital.
Arquitetura de Solução: o que é?
A Arquitetura de Solução desempenha um papel primário e fundamental na construção de qualquer solução digital, baseando-se nas necessidades do negócio e no sucesso da aplicação. Em outras palavras, estabelece uma série de regras e escolha de recursos a serem utilizados, para atender uma ou mais demandas da empresa, por meio de uma aplicação digital.
Contudo, algo importante a ressaltar é a diferença entre a Arquitetura de Solução e a Arquitetura de Software. Apesar da semelhança em seus nomes, ambas têm atuações distintas. Em resumo, a Arquitetura de Software aborda as questões técnicas no desenvolvimento da aplicação, aplicando a linguagem de programação e outros componentes tecnológicos definidos para o sistema. Já a Arquitetura de Soluções foca na estratégia de aplicação, definindo boas práticas e a maneira como o desenvolvimento será conduzido, garantindo maior robustez e possibilitando o crescimento do negócio.
Arquitetura de Solução: quando ela é necessária?
Como ressaltamos anteriormente, o desenvolvimento de qualquer solução digital que deseje ter suas metas de negócio alinhadas em termos de software, plataforma e infraestrutura, pode (e deve!) utilizar uma arquitetura de solução bem definida e planejada em sua construção.
Arquitetura de Solução: vantagens ao utilizá-la no desenvolvimento de aplicações digitais
Construir soluções robustas, que suportem o crescimento do negócio é, com certeza, o principal benefício do uso da Arquitetura de Soluções. A possibilidade de escalabilidade dessa aplicação garante um software sem uma data de validade, adaptável para uma realidade futura.
Outra característica bastante importante dessa utilização é a padronização do projeto, permitindo que alterações posteriores sejam realizadas de maneira assertiva e exista um total entendimento da construção do software, independentemente do profissional de tecnologia que fará essa atualização.
E, por fim, mas não menos importante: oferece resposta rápida à correção de erros ou ao mau funcionamento da aplicação. Quando existente, é desenvolvida a partir de uma Arquitetura de Soluções implementada de modo adequado, ou seja, as possíveis correções que necessárias são executadas com mais agilidade, já que é possível ter o pleno conhecimento da estrutura da solução.
Critérios para definir a arquitetura de uma nova aplicação digital
O primeiro passo para estabelecer qual arquitetura aplicar à solução é compreender o nível de complexidade que essa aplicação exige.
Neste momento, consideram-se informações como: o principal objetivo do software, as áreas envolvidas na utilização e os recursos necessários para gerar valor para à empresa.
Logo em seguida, é o momento de estabelecer o estilo de arquitetura e quais padrões irão complementar com detalhes essa implementação.
Modelos
Existem inúmeros modelos possíveis para definir a arquitetura de uma solução. Contar com uma consultoria especializada para auxiliar na escolha ideal é crucial para o sucesso da aplicação. A seguir, reunimos as que se destacam no mercado moderno:
- Command Query Responsibility Segregation (CQRS): consiste em um padrão que permite a separação da atuação de canais distintos de comando e consultas de dados. Em resumo, é indicado para aplicações que necessitem suportar muitos usuários simultaneamente, sem comprometer o seu funcionamento;
- Microsserviços: corresponde a uma arquitetura que permite que as aplicações sejam desmembradas em pequenas soluções para uma utilização independente;
- Model-View-Controller (MVC): como o próprio nome sugere, é aplicável em situações que exigem uma facilidade no repasse de informações do banco de dados. Dessa forma, permite respostas rápidas e dinâmicas. Um exemplo de utilização dessa arquitetura é no campo de login. Nele, o sistema captura as informações digitadas, confere no banco de dados e gera a resposta. Tudo isso em questão de segundos;
- Arquitetura Orientada a Eventos (EDA): é aplicável em situações nas quais uma determinada ação dentro da solução gera um novo processo para atender automaticamente a essa solicitação.
Após a escolha do padrão mais adequado para a necessidade da aplicação, estabeleça quais outras tecnologias podem ser utilizadas dentro do software, a fim de agregar valor para a empresa. Lembrando que tanto a seleção do modelo como das demais tecnologias precisam estar diretamente relacionadas aos objetivos da empresa.
Por fim, outro ponto é o tipo de armazenamento que a aplicação utilizará. Essa etapa implica diretamente na capacidade de sua escalabilidade. Por isso é interessante optar por uma solução que utiliza armazenamento em nuvem em ambientes modernos e dinâmicos para aplicativos. Afinal, se trata de uma opção mais acessível e que permite o escalonamento do software.
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